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segunda-feira, 27 de junho de 2011

O chavão dos espertos: “O Estado é laico”

O chavão dos espertos: “O Estado é laico”
Agora a moda é justificar a ideologia anti-cristã com o chavão : “O estado é laico”.
De tempos em tempos chavões como esse, empregados de forma burra, caem como doce na boca dos que querem o mundo “livre” da opressora cultura judaico-cristã. Então enchem a boca pra falar gostoso, como se tivessem descoberto o Santo Graal do álibi perfeito, que o Estado é laico e por isso o discurso religioso não teria espaço nas discussões públicas e  privadas. A cegueira destes é tão grande que por um instante se duvida que são os mesmos que por primeiro desfrutam da conquista que os valores cristãos fizeram na sociedade ocidental.

Para eles é como se os religiosos fossem uma espécie vinda do planeta Relígion e uma vez que invadiram o espaço dos terráqueos, como possuem a petulância de reivindicarem alguma coisa? Além de serem um bando de tapados que ainda acreditam em Deus, em pleno séc.XXI, uma turma imbecil ainda com direito a voto e protegida pela democracia, os cristãos seriam o pau podre que atrapalha a engrenagem do mundo perfeito enquanto eles seriam os libertadores intelectuais doFantástico Mundo de Bob.

O irônico é que trabalham, pensam, agem, dizem, conectam e ativam seus plugins revolucionários sobre a plataforma conquistada pelo cristianismo.
Seus teclados possuem as mesmas teclas: “A Igreja matou milhares na inquisição, na caçada às bruxas, foi omissa no nazismo, cobrou indulgência, atacou os coitados muçulmanos nas cruzadas, cometeu pedofilia e é rica! Por que não vendem tudo e dão aos pobres?”
Bom, pra quem é preguiçoso e prefere ficar com as fabulosas evidencias do professorzinho de história formado pela faculdade marxista,  do que pesquisar de verdade, então pronto: satisfação total ou seu dinheiro de volta!

Ainda bem que os alemães não são perseguidos pelo resto do mundo por causa do filete de sua história com Hitler. Iria sobrar até pro Papa Ratzinger. Eu hein!
Mas eles deixam a memória fresca quando se trata da história religiosa! Óh… pura coincidência! Uma caso isolado …um caso isolado… Abafa!
Nem brinque de querer puxar o histórico que quantos o comunismo ateu assassinou deliberadamente!

Pode não parecer, mas não sou pretencioso aqui, sinceramente não acredito que um texto mude uma faceta significativa do mundo; e outra, convenhamos, o Estado é laico mesmo, inclusive a própria Igreja Católica afirmou que Estado e Igreja são instituições que devem ser separadas e autônomas.

Ué Tiba, agora não tô entendendo!
Pois é, o Estado é laico sim mas não é laicista, porque  o povo não é laico! As questões religiosas são do interesse do povo, ou melhor, fazem parte da vida do mesmo. E o Estado legisla pra quem? 
Até onde eu sei ainda não descobriram vida em outros planetas!

Nunca se ouviu falar tanto dos temas: “preconceito, discriminação,respeito pelo diferente,direito de todos…” Porém os únicos que não podem possuir esses direitos ou que não se enquadram como vítimas destes temas são os cristãos. Eles não! Ora, eles tem o direito de permanecerem calados e tudo que disserem poderá ser usado contra eles no tribunal! Afinal, são de Relígion, lembra?  Intrusos!

Bom, a verdade é que os laicistas já entenderam que não conseguirão o mundo ideal segundo o evangelho deles, se não arrancarem na machadada a pedra de tropeço que se chama, adivinha… isso mesmo: Cristianismo.
Me diga qual a única corrente da Via Láctea, fora a cristã, que denuncia os contra valores da “Família”homossexual, cultura abortista, adestramento homoafetivo, controle populacional, individualismo, cultura consumista e pornográfica,Eutanásia, etc. E que ao mesmo tempo defende valores como: castidade, fidelidade conjugal, Família, abnegação, formação religiosa,etc.
Para os “laicistas”, todo preconceito parte dos religiosos, que são fundamentalistas por natureza e impedem o direito de todos serem iguais, os religiosos por isso, discriminam o diferente e atrapalham o progresso moral onde a libertinagem, ops..escapou.., a “liberdade” possa ser vivida sem peso na consciência.

Quanta ironia Tiba, tratando de um tema tão sério, não se devia falar com tanta despretensão! Falo, porque  é assim mesmo gente; e é  desde que o mundo é mundo, eu não espero que de repente a ONU se volte para a aflição dos cristãos perseguidos; Cabe aqui uma nota de rodapé: ( No mundo, 1 cristão é assassinado a cada 5 minutos)
Mas que apareça um gay agredido pra ver!!! Não tô aqui defendendo agressão a gay, Deus me livre! Só constatando a falta de proporção com que julgam os fatos. É bom deixar claro né?! Estão processando até vento ultimamente!

Aliás, os organizadores da Parada Gay, este ano, fizeram questão de tentar promover o respeito e a tolerãncia que tanto pedem e acreditam  espalhando 170 cartazes pela Av. Paulista em que 12 modelos masculinos aparecem quase pelados caracterizados como santos católicos, imitanto São Sebastião e São João Batista, em situações de claro apelo erótico e com a imagem, a mensagem: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”. Agora querem reproduzir as mesmas imagens estampadas em camisinhas a serem distribuídas.
Mas Tiba, não existe na Lei um tal artigo que defende a popupalçao de atos de desrespeito desse tipo? Sim, uma delas é: DECRETO Nº7.107 Artigo 7º” :  “A República Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais, contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo.”

Já que entramos no assunto não posso deixar de citar o que o filósofo, escritor e jornalista Olavo de Carvalho, disse durante uma entrevista para inúmeros jornalistas num programa de rádio: “…vocês jornalistas, são culpados de cumplicidade em genocídio cristão. Ou porque o omitem, ou porque o legitimam inventando mentiras contra a Igreja Católica…”
Vocês conseguem imaginar os jornalistas com cara de tacho, num silêncio sepulcral, depois dessa? Eu consigo.

Pois é, pra finalizar só tenho um recado para os laicistas, que inclusive não é nem meu: “…por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra o aguilhão.
Então eu disse: Quem és, Senhor?
O Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem persegues.        At 26,14-15

Entenderam agora porquê tanta despretensão?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Deixar rastros de luz, de liis..


Todos aqueles que entram na nossa vida deixam rastros. Muito ou pouco, bons ou ruins. Mas deixam.
E como é bom a gente ter pessoas que entram em nossa história, daquele jeito, aos poucos, e quando percebemos temos muitos delas em nós, respeitando nossos limites, acolhendo nossos defeitos e fazendo deles adubo para que nós floresçamos um dia desses..
A graça da amizade está em não aprisionar, em não querer que o outro seja motivo para nossa felicidade, mas cultivar as alegrias dos encontros e guardar na memórias os rastros de vida deixados, marcas do Eterno.
Hoje velho oferecer essa postagem para uma pessoa especial que mesmo longe, não fez de sua ausência motivo para sair de dentro, ao contrário, a distância impulsiona o esforço da presença.
'Brincando de correr entre vagalumes, sem querer pegamos uma estrela.. '
Elisa, minha amiga, gratidão a DEUS pela sua amizade, e a você por me ensinar tantos segredos sobre ser luz na vida daqueles por quem nós passamos, vagalumes..


E ela canta muito, vai lá firefly !

seu irmãozinho, ferdi +M

quarta-feira, 8 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

L'Osservatore Romano escreve sobre Mãe Gabriele Bitterlich e a Opus Angelorum


Aqueles que vêem a face do PAI

Com data de 2 de outubro de 2010, a Congregação para a Doutrina da Fé enviou aos presidentes das Conferências episcopais uma carta circular sobre a associação "Opus Angelorum", depois publicada na edição portuguesa de L'Osservatore Romano, no dia 13 de novembro de 2010, p. 16. Nesta carta, a Congregação informa, em particular, sobre a aprovação do "Estatuto do Opus Sanctorum Angelorum" por parte da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e sobre a aprovação da "fórmula de uma consagração aos Santos Anjos para o Opus Angelorum" por parte da Congregação para a Doutrina da Fé. Parece, portanto, oportuno ilustrar brevemente a espiritualidade desta Obra dos Santos Anjos a qual, assim como se apresenta hoje, é "uma associação pública da Igreja em conformidade com a doutrina tradicional e as diretrizes da Suprema Autoridade; difunde entre os fiéis a devoção aos Santos Anjos, exorta à oração pelos sacerdotes, promove o amor a Jesus Cristo na Sua paixão e a união à mesma" (Carta da CDF).
 
Qual é, portanto, a espiritualidade desta associação? E qual tem sido o seu caminho até ao estado atual, ao qual se refere a carta da Congregação para a Doutrina da Fé? O Opus Sanctorum Angelorum nasceu em Innsbruck, Áustria, no ano de 1949. A Senhora Gabriele Bitterlich, esposa e mãe de três filhos, esteve na origem deste movimento. Desde 1949, desenvolveu-se nela uma consciência pessoal sempre mais clara de que o Senhor Jesus Cristo queria que os fiéis venerassem e invocassem mais os santos anjos e se abrissem à sua ajuda poderosa.Como autêntica cristã, porém, sempre professou a sua submissão em tudo à autoridade da Igreja. Naqueles anos, esta autoridade era o bispo de Innsbruck, Dom Paulus Rusch, com o qual sempre mantinha o contato. A partir de 1961, o Opus Angelorum estendeu-se a diversos países do mundo. Deste modo, a partir de 1977, foi a autoridade suprema da Igreja a examinar as doutrinas e práticas particulares do Opus Angelorum.
 
Com a aprovação do movimento, a Igreja reconheceu a validade fundamental da intuição fundadora da Senhora Bitterlich mas, por outro lado, também constatou, no considerável conjunto de seus escritos, diversas doutrinas e, em particular, "teorias... acerca do mundo dos anjos, dos seus nomes pessoais, dos seus grupos e funções", "estranhas à Sagrada Escritura e à Tradição", as quais "não podem servir como base para a espiritualidade e atividade de associações aprovadas pela Igreja" (cf. Decreto Litteris diei da Congregação para a Doutrina da Fé, de 6 de junho de 1992). Uma vez que o Opus Angelorum obedeceu à Igreja, abandonando aquelas doutrinas e suas consequências práticas, este se apresenta hoje com toda a razão como um movimento eclesial chamado a colaborar, mediante o próprio carisma, na missão evangelizadora e salvífica da Igreja. A base da sua espiritualidade é, portanto, a Palavra de Deus, a qual se encontra na S. Escritura e na Tradição viva da Igreja, que são autenticamente interpretadas pelo Magistério. Uma síntese da doutrina do Magistério a respeito do mundo angélico encontra-se no Catecismo da Igreja Católica (cf. CIC 328-336, 350-352).
 
Neste se lê, em primeiro lugar, que a "existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente anjos, é uma verdade de fé" (CIC 328). "Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam "constantemente a face de meu Pai que está nos céus" (Mt 18, 10), são "poderosos executores de sua palavra, obedientes ao som de sua palavra" (Sl 103, 20)" (CIC 329); "são criaturas pessoais e imortais" (CIC 330).
 
Jesus Cristo não é só o centro dos homens, mas também dos anjos: "Cristo é o centro do mundo angélico. São seus os anjos... São seus porque foram criados por e para Ele... São seus, mais ainda, porque Ele os fez mensageiros de seu projeto de salvação" (CIC 331). "Eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a História da Salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio divino de sua realização" (CIC 332). Por isso, este serviço se refere ao próprio Verbo encarnado e ao Seu Corpo na terra, a Igreja. "Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é rodeada da adoração e do serviço dos anjos... Protegem a infância de Jesus, servem a Jesus no deserto, confortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora fora Israel. São ainda os anjos que "evangelizam", anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam, a serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará" (CIC 333).
"Do mesmo modo, a vida da Igreja se beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos" (CIC 334). "Em sua Liturgia, a Igreja se associa aos anjos para adorar o Deus três vezes Santo; ela invoca a sua assistência... Além disso, festeja mais particularmente a memória de certos anjos (S. Miguel, S. Gabriel, S. Rafael, os anjos da guarda)" (CIC 335).
Deste modo, "desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão. "Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida". Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus" (CIC 336). Com razão, portanto, a "Igreja venera os anjos que a ajudam em sua peregrinação terrestre" (CIC 352). A particularidade da associação Opus Sanctorum Angelorum consiste no fato de que os seus membros levam a devoção aos santos anjos àquele desenvolvimento pleno que se manifesta e se torna concreto numa "consagração aos santos Anjos", à semelhança daquilo que se verificou na história da Igreja com relação à devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Coração imaculado de Nossa Senhora (consagração ao Coração de Jesus e de sua Mãe).
 
Através da consagração ao Anjo da Guarda entra-se na Obra dos Santos Anjos. A consagração aos santos Anjos é feita por aqueles membros que querem empenhar-se mais pelos fins espirituais do movimento. Esta consagração entende-se como uma aliança do fiel com os santos anjos, isto é, como um ato consciente e explícito de reconhecer e levar a sério a sua missão e posição na economia da salvação. Como muitas espiritualidades têm as suas expressões típicas, por exemplo, o "Totus tuus" de Papa João Paulo II, assim a espiritualidade da consagração aos santos Anjos no Opus Angelorum poder-se-ia caracterizar com as palavras "cum sanctis angelis", isto é, "com os santos anjos" ou "em comunhão com os santos anjos".
 
De fato, na fé e na caridade teologal é possível uma "convivência" dos fiéis com os santos anjos como verdadeiros amigos (cf. S. Tomás, Summa Theologiae II-II, q. 25, a. 10; q. 23, a. 1, ad 1.), e assim também uma íntima colaboração espiritual com eles em vista da finalidade do desígnio salvífico de Deus com relação a todas as criaturas (cf. Ef 1, 9-10; Cl 1, 15-20; Jo 12, 32; 17, 21-23; Ap 10, 7; 19, 6-9.), já que por parte deles está garantida a cooperação em todas as nossas boas obras (cf. CIC 350: "Ad omnia bona nostra cooperantur angeli - Os anjos cooperam para todos os nossos bens" (S. Tomás de Aquino, S. Th. I, 114, 3, ad 3).
 
Esta convivência e colaboração espiritual dos fiéis com os santos anjos, na qual consiste propriamente, segundo o Estatuto supramencionado, a "natureza" do Opus Angelorum, exige obviamente não só a fé e o amor aos santos anjos - em primeiro lugar ao próprio Anjo da Guarda - mas também a aplicação prudente dos critérios de "discernimento dos espíritos". Aqui vem a propósito a seguinte explicação que se encontra no Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (p. 182: comentário a uma imagem de Jan Van Eyck): "Como na visão da escada de Jacó - "Por ela subiam e desciam os anjos do Senhor" (Gn 28, 12) - os anjos são dinâmicos e incansáveis mensageiros, que ligam o céu à terra. Entre Deus e a humanidade não existe silêncio e incomunicabilidade, mas diálogo contínuo, comunicação incessante. E os homens, destinatários dessa comunicação, devem afinar esse ouvido espiritual para ouvir e compreender essa língua angélica, que sugere palavras boas, sentimentos santos, ações misericordiosas, comportamentos caritativos, relações edificantes".
 
O Opus Angelorum fundamenta-se sobre a prontidão incondicional para servir Deus com a ajuda dos santos anjos e tem por finalidade a renovação da vida espiritual na Igreja com a ajuda deles, nas chamadas "direções (ou dimensões) fundamentais" de adoração, contemplação, expiação e missão (apostolado).
 
A ajuda dos santos anjos e a união dos homens com eles permitem a estes viver melhor a fé e também testemunhá-la com mais força e convicção. Os santos anjos, com efeito, contemplam continuamente a face de Deus (cf. Mt 18, 10) e vivem em constante adoração. De modo particularmente eficaz podem, por conseguinte, iluminar os fiéis que se abrem conscientemente à sua ação, sendo estes fiéis ajudados por eles a contemplar na fé os mistérios divinos: Deus mesmo e as suas obras (theologia e oikonomia) (cf. CIC 236), a crescer no conhecimento e no amor de Deus, a permanecer na Sua presença e a realizar uma adoração particularmente reverente e amorosa, dedicando-se à maior glorificação de Deus. A adoração, especialmente a adoração eucarística, ocupa, por isso, no Opus Angelorum o primeiro lugar.
 
Como o próprio Senhor Jesus Cristo foi fortalecido pelo Pai celeste através de um anjo para suportar a paixão redentora (cf. Lc 22, 43), assim os membros do Opus Angelorum confiam na ajuda dos santos anjos para seguir Cristo com caridade expiadora pela santificação e salvação das almas, e particularmente pelos sacerdotes. Por isso, existe no Opus Angelorum também o piedoso exercício da "Passio Domini", isto é, um tempo de oração semanal (quinta-feira à noite e sexta-feira à tarde), no qual os membros se unem espiritualmente ao Redentor no mistério da Sua paixão salvífica. Cristo crucificado e ressuscitado é, com efeito, o centro tanto dos homens como também dos santos anjos.
 
Com a aprovação do Opus Angelorum, a Igreja deu a bênção a um movimento que se caracteriza, sem dúvida, por uma devoção peculiar aos santos anjos, mas também e essencialmente - em conformidade com as propriedades características dos anjos - por uma orientação absoluta para Deus e seu serviço, para Cristo Redentor, a cruz, a Eucaristia, para a glória de Deus e pela santificação e salvação das almas. Em verdade, a consciência viva da presença e da ajuda misteriosa e poderosa dos santos anjos, servos e mensageiros de Deus, é capaz de levar os fiéis a se dedicarem confiadamente à primeira e substancial missão da Igreja: a salvação das almas para a glória de Deus. 
(©L'Osservatore Romano - 19 de Março de 2011)